Resumo Institucional

SAÚDE MENTAL NAS ENTRANHAS DA METROPOLE – LANCETTI
PSF= Projeto de Saúde da família. Nessa época 90% da verba da saúde mental era investida em hospitais psiquiátricos e quase nada era investido em programas de reabilitação comunitários.
No projeto Qualis ou PSF, cada comunidade elaborava com a equipe de agentes comunitários um projeto de vida que buscava autonomia, essas equipes visitavam as comunidades para ver como estavam os riscos da saúde publica. Não havia serviço de saúde mental.
Comunidade= organização de moradores.
Humanização= cada membro do grupo era conhecido e chamado por seu nome e não um número.
O planejamento era local,comunitário, opondo-se as questões que pensavam em um atendimento geral e burocrático. Tinham o objetivo de desinstitucionalizar a questão da doença mental e loucura e intensificar o status ontológico da cidadania., pois o paciente é primeiro um cidadão e depois um quadro psicopatológico.
O Projeto Qualis tinha uma verba que vinha da Fundação Zerbini, que é uma instituição médica.
Lancetti criou as equipes de saúde mental, essas equipes eram formadas por uma equipe multidisciplinar e pelo menos 1 morador da região. Não aceitavam presença de médicos ou psiquiatras. As pessoas dessa equipe saiam para analisar a demanda da comunidade, as dificuldades, doenças mentais. A partir dessas analises, traçavam um plano para atuar com autonomia. Eles decidiam quem tinha prioridade de atendimento por necessidade, riscos na saúde. O discernimento da normalidade era decidido por eles, sem o saber médico.
O conceito de família não tinha relação consanguínea, mas para eles, a família são os membros que vivem juntos no mesmo local. A comunidade era ouvida pela equipe individualmente e as decisões eram tomadas e pensadas pela equipe.
As equipes de saúde eram comprometidas com o SUS, cada região contava com um ambulatório de especialidades como referência.
Modalidades do Programa:
1) As pessoas eram atendidas pelas necessidades-desta forma, ressalta o