A profissão de assistente social envolve as relações com a sociedade capitalista e o desenvolvimento da prática social. É a única que trata das relações humanas no seu sentindo mais amplo, auxiliando nas necessidades da sociedade sem se que a mesma se sinta inferior. A profissão mostra os meios e a sociedade apenas escolhe qual é o melhor caminho para melhorar e evoluir-se a partir deste. O livro se trata da trajetória do serviço social até tornar-se a profissão que realiza na atualidade. Trata-se de uma profissão formada para atender as questões sociais daquela época e manter o controle social da mesma. Dentre os quais, diminuir os conflitos e desigualdades daquela época, equalizar as classes, aproximando-as e buscar sempre o direito advindo de todos. Mostra os avanços do capitalismo que cobriam a todos e a evolução do modo de produção que crescia constantemente e exageradamente, surgindo então às questões do pauperismo e da questão social. Todo esse avanço penetrou na sociedade deixando-a “cega”, surgiram-se novas sociedades e aumentou os problemas de convivência familiar. E mesmo com todo esse descaso, o capitalismo não deixou de se expandir, criando um abismo, onde de um lado está o progresso que cresce a cada instante e do outro a miséria incapaz de acompanhar esse progresso. O serviço social cresceu diante da necessidade de acabar com as marcas de exploração e alienação decorrentes desse mau uso. A constante luta pela efetivação dos direitos sociais, não deve ser feita pelos assistentes sociais, para os mesmos cabem lhe a função de alertar a população, pois quem deve lutar pela efetivação é a mesma. Para falar dessa trajetória do serviço social Hegel cita a curiosidade de saber até que ponto essa trajetória favorecera ou impedira o desenvolvimento da identidade profissional e da consciência social dos agentes profissionais. E se está trajetória impedira, saber como penetrava tão fortemente a alienação no interior do cunho profissional. Dentro dessa