Resumo História
Podemos definir o período da História Egípcia, que vai da III à VI Dinastia ou do século XXVIII ao século XIII a.C. como “Antigo Império”.
Anteriormente a esse período, de acordo com o magistério de Jean Gaudemet, Menés foi o instituidor da I Dinastia, e sob seu domínio unificou o Alto e o Baixo Egito. Neste período, de acordo com o professor da Universidade de Paris, a autonomia das cidades é reduzida e o individuo se encontra a serviço do grupo social.
O fator religioso é primordial para o entendimento das instituições do Antigo Egito. Nesta linha de pensamento, os egípcios entendem que as principais ações dependem da escolha de um bom príncipe.
O Faraó é tido como Deus, ele encarna Horus, e utiliza seu nome, legitimando seu poder. Tido como Deus, é considerado onipotente, não sofrendo das limitações humanas.
O direito era inspirado ao Faraó através de uma “luz do alto”, sendo as primeiras leis atribuídas aos deuses Ra, Osíris e Thot.
O conhecimento dos inícios lendários de um povo tem ganhado importância cada vez maior junto aos estudiosos, pois explicam a evolução deles. Para o autor Adolpho Crippa o mito possibilita o contato com as origens e depende-se delas para entender a cultura.
O Faraó possuía vários auxiliares, constituindo um conselho real denominado “Dez Grandes do Sul”, que era um órgão consultivo para a administração. Existiam também, muitos outros funcionários, hierarquizados, que mal eram conhecidos. Porém podemos compreender a necessidade dessa quantidade de funcionários visto que governos centralizadores não podem abdicar de uma vasta burocracia.
Fernando Fournier Acuña afirma que o Faraó era um governante absoluto e na teoria, dono de todas as terras do país. Todos os habitantes eram controlados pelo governo, tendo que declarar do que viviam.
Cláudio de Cicco alega que no Vale do Rio Nilo existiam dois povos diferentes do tronco Camita, um de pele mais escura com cabelos crespos que teriam formado a