Resumo História da arquitetura Grega, Romana e Medieval
FACULDADE DE ARQUITETURA, ARTES E COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA, URBANISMO E PAISAGISMO
ARQUITETURA GREGA, ROMANA, ROMÂNICA E GÓTICA
Professor: Prof. Dr. Vladimir Benincasa
Aluno(a): Ana Carolina Bergamaschi do Val
Outubro de 2014
ARQUITETURA GREGA
Dentro da Grécia Antiga, podem-se destacar dois grandes períodos: o pré-clássico e o clássico propriamente dito, que se dá a partir do século V A.C.
Durante a antiguidade pré-clássica, a visão de mundo era bastante religiosa e ligada aos deuses. Já na Grécia Clássica, o mito cede lugar à razão e o homem torna-se o foco do pensamento e da filosofia. Traçando um caminho de intelectualismo, concebe a arquitetura como ciência e para tanto, com leis próprias.
Antropomorfismo: entendimento do homem como centro e medida do universo. O homem grego se coloca como ponto de referência da realidade, do ponto de vista sensorial e a sua valorização – verdade, justiça, bondade e beleza.
Escala humana: sistema de medida apropriado para o homem e para tudo aquilo que se pretende medir. Adéqua-se à arquitetura porque se adapta às medidas do corpo humano, e também se adéqua aos objetos a serem medidos Torna-se a base da arquitetura grega e, posteriormente, de toda a arquitetura ocidental.
Modulação e proporção: Assim como o corpo humano mantém certas proporções entre suas partes, a arquitetura também deveria buscar essa relação harmônica e perfeita de medidas entre as partes e o todo.
Segundo Mário D’Agostinho, houve uma grafia clássica, que reunia espaço, tempo e movimento (realidades indissociáveis no domínio da percepção formal) e que servia para todas as artes. Isso se percebe na música, que se relaciona intimamente com a arquitetura.
Ritmo: estabelecido pela apreensão sensível da medida, podendo afetar nosso caráter pela contemplação da beleza e harmonia, próprias das obras perfeitas.
Harmonia: sentido de acabamento