A Constituição e 1937 e a Ditadura EstadonovistaDepois da Constituição de 1934 o movimento tenentista se desfacelou, em seu lugar surgiram tendências paralelas: o facismo e o comunismo.No Brasil comunistas e facistas tentaram tomar o poder entre os anos de 1935 e 1936, sem êxito e sem fôlego. Mas sua presença e sua possível ameaça, serviram sobremaneira aos intentos de Getúlio Vargas.Para combater os revoltosos, Vargas decretou o Estado de Sitio.Em uma tranqüilidade beirando o absurdo Vargas articulou a candidatura de seu sucessor ao mesmo tempo que, com o Chefe do Estado Maior, General Góis Monteiro e do Ministro da Guerra, General Dutra, montava um golpe para permanecer no poder .O Congresso Nacional, sentindo as manobras de Vargas impedindo de renovar o Estado de Sitio. Para renovar a situação surge, em um passe de mágica, um docuento que continha um plano supostamente comunista, que tinha por objetivo o assassinato de personalidade a fim de tomar o poder. Era o plano Cohen. O Plano Cohen foi forjado nas deoendências do Estado Maior e sua redação demonstra um cuidado muito especial em causar o maior pavor possível na populção.No dia 10 de novembro de 1937, sob o argumento da necessidade de se colocar fim as agitações, Vargas decretou o fechamento do Congresso e anunciou nova constituição.No início de Dezembro todos os partidos são extintos por decreto. Começava a ditadura em que a legalidade e a justiça são supérfilos. Portanto decretou o fim dos partidos.• A Constituição de 1937No Estado novo construiu-se o mito da nação e do povo. Identificando nação como um povo, como um corpo, unido ao ditador, passava-se a imagem de que, finalmente, o povo havia tomado o poder.A Constituição de 1937, também chamada de Polaca, por sua identificação com a Carta Polonesa de 1935 , sofreu também influência da Constituição Portuguesa de 1933, da italiana facista Carta Del Lavoro e da Castilha de 1891.Em uma visão geral desta Constituição, sua redação é extremamente direta,