Resumo gestão da produtividade nas empresas
A aplicação do conceito de Produtividade Sistêmica permite determinar o valor adicionado ao processo produtivo
No Brasil, a gestão da produtividade nas empresas vem se tornando cada vez mais crucial em um ambiente de crescente abertura externa e globalização dos negócios. Atualmente, sem produtividade ou sem a eficiência do processo produtivo, dificilmente uma empresa vai ser bem-sucedida ou até mesmo sobreviver no mercado. Dado o acirramento da concorrência, a gestão da produtividade está se tornando um dos quesitos essenciais na formulação das estratégias de competitividade das empresas.
Procedimentos básicos
A gestão da produtividade incorpora basicamente três procedimentos:
• a medição da produtividade;
• a identificação e a análise dos fatores determinantes dos gargalos de produtividade;
• a definição e aplicação de propostas de superação desses gargalos.
Tradicionalmente, a produtividade vem sendo percebida mais como uma medida de eficiência do processo de produção do que do processo produtivo de uma empresa.
Além da produção, o processo produtivo contempla mais duas etapas: uma delas se refere à compra de bens e serviços intermediários de outras unidades produtivas; a segunda é relativa à venda dos bens e serviços que a empresa produz.
Já o processo produtivo de uma empresa se refere à sua capacidade de gerar “produto” ou de agregar valor.
De forma coerente com esse conceito e sua forma de medição, a identificação e a análise dos fatores determinantes dos gargalos de produtividade – o segundo procedimento para a gestão da produtividade – tendem a se restringir ao “mundo” da produção, com conclusões do seguinte tipo: gargalos de set-up, de eficiência/ineficiências tópicas da linha de produção, de defasagem tecnológica dos equipamentos, de desempenho da força de trabalho, etc.
Produtividade sistêmica:
O conceito de produtividade se relaciona à capacidade da empresa gerar “produto” no seu processo