Resumo Ger
Uma empresa deve tentar gerenciar sua exposição a riscos financeiros? Geralmente, a teoria de finanças julga políticas em termos de agregação de valor para a firma ou para os acionistas. Se aplicarmos essa métrica a atividades de gestão de risco corporativo, deveremos ser capazes de identificar como elas criam valor. Antes de discutir a lógica da potencial maximização de valor através do gerenciamento de risco, porém, é importante entender que há várias maneiras de mitigá-lo. O hedging elimina completamente uma exposição, protegendo tanto na alta (upside) quanto na baixa (dowside). O seguro, como o próprio nome sugere, fornece proteção contra os efeitos financeiros de eventos desfavoráveis, mas deixa a parte exposta com potencial para se beneficiar dos eventos favoráveis. Por último, certos tipos de risco podem ser mitigados através da diversificação. Mantendo-se uma ampla variedade de ativos imperfeitamente correlacionados, todas as exposições não comuns ao conjunto podem ser “neutralizadas”.
Os economistas acreditam que a maioria das pessoas é avessa aos riscos; dada a escolha por dois ativos com exatamente o mesmo retorno esperado, a pessoa avessa a riscos preferirá aquele com menos variáveis. A maior parte de indivíduos demonstra essa aversão quando compra uma seguro de carro, imóvel, saúde ou invalidez. Dispõe-se a pagar antecipadamente um prêmio (frequentemente acima do “valor justo” do risco) para ser compensada por eventuais ocorrências que, de uma outra forma, reduziriam sua riqueza. Intuitivamente, é de se supor que as empresas seriam recompensadas por agir dessa mesma maneira. Visto que as pessoas possuem ações de empresas e desejam minimizar variabilidade, podemos ser levados a concluir que, mantidos constantes os demais fatores, as empresas que gerenciam seus próprios riscos deveriam ter um patrimônio líquido de maior valor.
Em 1958 e 1961, Franco e Merton Miller (M&M) estabeleceram proposições mais gerais acerca das políticas