Resumo: fundamentos educacionais para educadores
I. Organização da Aprendizagem De um modo geral, há uma grande diferença entre aprender e apreender. Quando o aprendizado se dá para um objetivo específico, como o de apenas passar no vestibular, dificilmente é armazenado durante muito tempo. Para se ter um aprendizado eficiente é necessária a existência de uma estratégia que coloque a educação como algo interessante, não como uma obrigação. Notas altas não necessariamente significam aprendizado. Tanto a escola como os pais são responsáveis pela educação da criança e do jovem. Desde pequeno, os pais deve induzir a criança ao interesse pelo conhecimento. Enquanto isso, a escola fica responsável pela organização da aprendizagem em si. A pedagogia Waldorf defende que as crianças só devem entrar no ensino fundamental com sete anos de idade, isso porque, segundo eles, antes de completar sete anos o aluno não está neurologicamente preparado para uma aprendizagem eficiente. Enquanto a resolução brasileira exige que alunos de seis anos completos até 31 de março estejam na 1ª série.
II. Currículo, “A Constituição da Educação”
Um currículo é um documento que esclarece o que o professor deverá ensinar, consequentemente, o que o aluno deverá aprender e quando isso ocorrerá. São conteúdos, objetivos, estrutura e sequência de estudo. Um currículo assegura direitos, é um instrumento de cidadania; servindo também para regulamentar outros instrumentos essenciais da política educativa (como avaliações e produção e livros didáticos). O currículo deve ser de fácil compreensão. Devendo levar em conta experiências de países que avançaram na educação, com cuidado para não confundir currículos que esses países adotam hoje com o que os que o levaram a esse patamar. Há 4 critérios para se avaliar um currículo: 1. Foco: concentrar-se no principal e em disciplinas essenciais, com poucos temas a cada ano; 2. Consistência: respeitar a estrutura de cada disciplina;