Resumo freyre
Raça e Cultura – A definição de cultura não é equivalente à mera descrição dos seus produtos e como eles se relacionam entre si, portanto, o conceito de cultura não pode ser elucidado pelo recurso à definição ostensiva.
Durante muitos anos a explicação sobre elementos culturais e identidade foi dada segundo o que se poderia chamar de argumento substantivo; ou seja, o que explica a singularidade de um elemento humano específico– como características físicas, objetos, símbolos, valores, crenças e assim por diante – era um conceito biológico de raça.
Em 1929, Franz Boas argumentou que raça tanto não era uma categoria que pudesse ser inferida somente da descrição de traços biofísicos de um individuo, quanto, uma vez conhecidos esses traços, não poderia responder por si mesma pela identidade antropológica desse mesmo indivíduo. Se considerarmos duas populações distintas racialmente, brasileiros sulistas e americanos do Meio-Oeste, é provável que encontremos nos dois indivíduos, um em cada grupo, que partilhem características físicas. A partir de estudos com diversas populações, Boas concluiu que a similaridade de características biofísicas não era condição suficiente para a identificação racial. Nesse sentido, a antropologia boasiana entende o seu humano como uma convergência de ancestralidade e condições sociais e biológicas externas, e o individuo é visto exclusivamente como instancia empírica do objeto primário da antropologia: o grupo.
As hipóteses de Freyre – O objetivo de Freyre era o de mostrar como a melhor compreensão do surgimento de uma tipo específico de