Resumo Franz Boas

2515 palavras 11 páginas
As limitações do método comparativo da antropologia

Os estudos referentes à antropologia, em forma de manuscrito, teorizavam que a partir das diferenças entre duas sociedades diferentes, analogamente, defrontava-se com um problema histórico. A partir da análise de elementos similares (como as tradições, mitos, ritos, crenças), observou-se uma nova área científica, com fins de encontrar leis que governam as sociedades.
Os antropólogos modernos avançaram desse primeiro método de análise de elementos históricos semelhantes para um novo. Método que mescla fatores externos (ambiente) e internos (psicológicos). Com isso, a antropologia ganha uma outra objetividade, única em encontrar as origens dessas leis universais sociais, como elas se desenvolveram e se afirmaram em diversas culturas.
Apesar disto, esse método comparativo é possuidor de uma falha, que pode ser ilustrada na seguinte forma: sociedades totêmicas se organizam em aspectos semelhantes culturalmente, entretanto, nem todos aspectos se desenvolveram da mesma forma. Diversos caminhos apontam para sua atualidade, mas este fenômeno que em diferentes sociedades surgiu de diferentes formas, não pelas mesmas causas.
O processo etnológico deve ser desenvolvido de maneira diferente, analisando que formas de diferentes organizações sociais podem ser repetidas, mas surgem de forma independente, em que as crenças e os costumes não possuem uma finalidade em si. É necessário estudar as razões e as origens destas formas organizacionais. A sua história.
O método comparativo é em sua essência muito limitado, pois leva à similaridades superficiais culturais, sem comprovar o relacionamento entre duas culturas alienígenas.
Já o método histórico não tem o propósito de levantar meios sistemáticos da evolução cultural. Ao somar a história, a psicologia e o meio geográfico ao qual uma cultura se desenvolve, o método leva a resultados mais sólidos, pois a noção de pesquisa sobre diversas tribos, tomadas como objeto de

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