Resumo Fisiocratas
3.1 Características da abordagem
Segundo essa escola, o sistema econômico é regido por leis naturais. São os primeiros a conceberem a economia como sistema. Há a defesa do livre mercado (intervenção X leis naturais). A riqueza é gerada na esfera produtiva (agricultura). Há distinção clara entre “produto necessário”/excedente. Relacionam apropriação privada do excedente à “acumulação primitiva” do capital.
INTRODUÇÃO: Para os fisiocratas existe um ordem natural para a sociedade, igual a ordem que rege a natureza. Ela é automática a todos e está relacionada ao mercantilismo (pois a partir da troca é que as atividades econômicas são integradas e regidas).
CONTEXTO: estrutura econômica francesa do sec. 18, predominantemente agrícola, com propriedade de terra senhorial.
TEORIA DO EXCEDENTE: Para os fisiocratas o excedente é a parte da riqueza produzida que excede a riqueza consumida. É a fonte de uma reutilização na produção. Ele só ocorre na agricultura e o progresso econômico vem com isso. “Só porque eu tenho capitalismo na agricultura não significa que ela seja a única atividade que produza excedente, mas eu só tenho excedente na agricultura por causa do capitalismo que só faz sentido nela”
QUADRO ECONÔMICO DE QUESNAY → Modelo analitico de interdependencia economica regido pela ordem natural e pela lei de Say. Segundo ele a sociedade é dividida em 3 classes:
*Classe Produtiva: desenvolve sua atividade na agricultura e o trabalho é produtivo no sentido fisiocrático (criador de produto líquido).
*Classe estéril: não produz excedente. Cidadão ocupados com o trabalho não agrícola: comerciantes , manufatureiros. Só transforma insumos, vivendo graças às despesas de outras classes.
*Classe de proprietários de terra: recebem parte da renda da terra. Nobres, soberanos e clero. O excedente é um dom natural da terra, é natural que a classe proprietaria de terra detenha o excedente.