Resumo Filosofia 11º ano.
PARTE 1
B – o problema do conhecimento em David Hume
David Hume considera que a razão por si só não tem capacidade para conhecer, o conhecimento tem os seus valores e limites.
A origem das ideias
Para David Hume, todas as ideias têm origem na experiencia sensorial, não admitindo a existência de conhecimento por parte do sujeito antes de qualquer experiencia.
O ser humano à partida, não possui qualquer tipo de conhecimento, é como uma página em branco, desprovida de qualquer conteúdo, que só a experiencia tem capacidade para a preencher.
Os elementos básicos com os quais a mente trabalha são as perceções, obtidas através dos órgãos dos sentidos. As perceções por sua vez dividem-se em dois: o Impressões – são vividas e fortes o Ideias – fracas e ténues
“ A diferença entre ambos consiste no grau de força e de vivacidade com que incidem na mente e abrem caminho no nosso pensamento e na nossa consciência” – David Hume, Tratado da Natureza Humana Podemos então retirar as seguintes conclusões:
Todas as nossas perceções se dividem em impressões e ideias.
As impressões são os dados imediatos da experiencia (sensações).
As ideias são representações mentais das impressões.
As ideias dependem das impressões, pois são as impressões que vão dar origem às ideias.
As ideias são como que copias das impressões, se não conseguirmos estabelecer relação entre uma ideia e a correspondente impressão, então pode concluir-se que essa «ideia» é um termo sem significado. Esta é uma das maneiras de eliminar ideias falsas.
David Hume recusa decididamente o estatuto de ideia inata que Descartes atribuía a Deus, considerando que na sua origem se encontram ideias simples que resultam da reflecção sobre a nossa experiencia interior.
A associação de ideias
As ideias nunca surgem isoladas, estão sempre interligadas, e os princípios que presidem a essas interligações são três: o A semelhança – quando compro pão, pergunto-me