RESUMO ESTUDOS PARA PROJETOS EM PAISAGISMO
Paisagismo
Apesar de o paisagismo brasileiro contar com nomes internacionalmente conhecidos, a prática e especialmente o ensino da atuação coerente e sustentável sobre a paisagem são ainda incipientes. O objetivo deste trabalho é, diante disso, oferecer um estímulo ao questionamento da prática habitual do paisagismo partir de uma abordagem metodológica.
No campo da Arquitetura e Urbanismo, a consciência da complexidade adquirida pelo território quando visto como paisagem –com sua dimensão social, vem forçando a superação dos esquemas conceituais convencionais. Tais esquemas identificam o ensino do Paisagismo com a “política verde” ou com a reduzida dimensão do projeto de parques e jardins. Vê-se até mesmo a denominação “Projeto de Parques e Jardins” ou ainda “Jardinagem” prevalecendo como sinônimo de Paisagismo, em conteúdos programáticos de disciplinas e na mente de docentes e discentes.
Ao planejamento de uso do solo nem sempre são oferecidas abordagens que contemplem seriamente o que está situado –originalmente ou não– acima da camada agricultável, com sua história, evolução e perspectivas futuras. Nessa posição fica o próprio ser humano e sua convivência com o meio, a qual ultrapassa os limites da produção.
A agricultura é uma forma de intervenção sobre a paisagem tanto quanto a construção de um parque urbano ou um jardim interno. Fica patente, assim, a necessidade de oferecerem-se nas instituições acadêmicas os instrumentos conceituais e técnicos necessários para a operação nos diversos setores e nas várias escalas de atuação sobre a paisagem. Enfatiza-se esta necessidade nos centros de ensino agrícola.
No campo prático, muitas vezes trabalha-se no âmbito do que alguns denominam
Micropaisagismo. Uma vez que os limites entre micro e macropaisagem não são bem definidos, isto poderá significar projetos apresentados nas escalas de 1:100, 1:200, até 1:100, com detalhes apresentados em 1:25 ou 1:20i.). Esta abordagem enfoca,