resumo - Estado minimo para o trabalho e Máximo para o capital
Ele expõe que o capitalismo contemporâneo diferentemente das outras fases do capitalismo, tem expressado uma destruição das regulamentações impostas por resultados de luta dos trabalhadores.
Assim, o autor afirma que a grande estratégia do capital é justamente essa, destruir as travas econômicas, pois há um empenho dos monopólios para a concretização da desregulamentação dessas atividades.
E uma tendência dessa pretensão é a propagação da ideologia neoliberal, sendo essa sustentada por uma concepção de competitividade, estimulando a lógica da necessidade da existência de uma desigualdade natural, portanto conduz os indivíduos incorporarem um pressuposto que garanta a continuidade deste processo de liberdade de mercado, legitimando o projeto do capital monopolista.
No desenvolvimento dos argumentos , Netto posiciona a critica sobre uma ilusória reforma que surge a partir dos anos oitenta, que ele denomina de processo de contra- reforma(s), citando que a conservação da ideologia neoliberal favorece a necessidade da diminuição do Estado no que tange a satisfação dos direitos sociais, denominado pelo autor de funções estatais coesivas.
Desta maneira, se sucede o ataque do grande capital as dimensões democráticas, na qual há uma retirada (reforma) do controle estatal empresas e serviços sendo tranferidas para o controle por grupos monopolistas, caracterizando um processo de privatização, este retorno a esfera mercantil.
Por fim, o autor apresenta a grande tática do capital monopolista, com a imposição de um ideario de globalização e plena liberdade de mercado, almeja-se uma desregulação universal, com um pressuposto de eliminar as barreiras, que na verdade é uma recomendação para uso externo para com os países perifericos , já que