Resumo espaço e tempo
Exposição metafísica
Na “Estética Transcendental” espaço e tempo são tratados como intuições puras a priori, primeiro, porque ordenam uma multiplicidade, mas sem a subsumir na forma de um conceito, segundo, porque não podem ser derivados do entendimento e nem da experiência, mas, têm de ser pressupostos para a percepção sensível.
A justificação dessas três características do espaço e do tempo é dividida na “Estética Transcendental” em uma exposição metafísica e uma exposição transcendental.
A exposição metafísica tem em vista a apresentação do que pertence a um
conceito, isto é, o conceito pensado separadamente ou apenas no que se refere a
ele mesmo, e, além disso, pretende demonstrar que o espaço e o tempo são,
necessariamente, fundamento de qualquer fenômeno externo, portanto, não podem
ser derivados dela.
Kant diz que o tempo e o espaço são representações a priori, isto é, não são empíricos, e em seguida, que têm de ser intuições e não conceitos.
Espaço
Kant aponta que o espaço não pode ser um conceito, na medida em que
encerra em si uma infinidade de representações e, portanto, é representado como
uma “grandeza infinita dada” (CRP: A25/B29), ou, em outras palavras, é uma
intuição pura.
O espaço é a forma do sentido externo, por intermédio do qual nos é possível representar os
objetos como situados exteriormente a nós no espaço e, neste sentido, tempo, pois: “O tempo não pode ser intuído exteriormente, nem o espaço como se
fora algo de interior”.
O espaço não extraído da experiência externa, mas a condição de possibilidade dela, é uma representação necessária, a priori e que fundamenta as representações externas; cnosdição de possibilidade dos fenômenos; não é um conceito discursivo das coisas em geral, mas uma grandeza infinita dada, apriori, uma intuição pura;
Tempo
As diferentes parte do tempo pertencem a um único tempo, como as diferentes partes do