Resumo Escolas Literárias Séc XIX
Romantismo: O inicio do romantismo brasileiro caracterizou-se por religiosidade, misticismo, antilusitanismo, nacionalismo. O espírito nacionalista levou ao culto da natureza, dentro de um caráter ufanista, com elevação máxima das belezas naturais do paraíso tropical. O índio também se faz presente na primeira geração, idealizado como bravo, gentil, valente, nobre, corajoso, puro, belo, bom por natureza e capaz de todas as proezas em nome da gloria. Na segunda geração, conhecida como ultraromantismo, o “mal do século” foi o que dominou, devido à ideias de individualismo, negativismo, pessimismo, insatisfação com o mundo, angustia, desespero, crise existencial. Já a terceira geração, ficou conhecida como condoreirismo, referente a um pássaro dos Andes, que conseguia enxergar longe. Essa geração reinvidicou a liberdade, igualdade das condições sociais e independência política. Defendiam, enfim, a formação de uma consciência nacional.
Parnasianismo: Os poetas parnasianos desprezaram o ideal romântico e retrataram objetivamente a realidade, descrevendo-a em minúcias. Evitaram o envolvimento emocional, para falar com racionalidade os sentimentos humanos. Metrificação tradicional, poesia de caráter impessoal, retorno aos modelos clássicos. Evidenciaram a arte pela arte.
Realismo: Escola literária detalhista, apresentou relevância aos fatos da realidade, linguagem nacional como propósito de ser exato à realidade. Corrente atraída aos conflitos sociais, e a regionalista, destacando o ambiente local.