Resumo Emancipação e Ordem nos Caminhos da Modernidade
Para atingir seus objetivos, a burguesia necessitava romper totalmente com a era medieval a acender o espírito emancipatório em todas as classes, somente assim a burguesia se estruturaria para criar uma nova ordem com poderes máximos, sendo estes políticos e econômicos. Este mesmo espírito emancipatório que ela propagou durante sua ascensão, agora se torna sua preocupação, pois as massas desenvolveram seu próprio espírito emancipatório contra a classe opressora (a própria burguesia) com base no próprio ideal burguês de liberdade perante a antiga ordem. A vista que, mesmo se estabilizando como a maior classe da nova ordem, a burguesia não conseguiu acabar com a dualidade da sua filosofia instantaneamente para se tornar exclusivamente detentora do poder da nova ordem moderna.
Com olhos nas colônias da África, Ásia e América Latina para legitimar suas ambições, no auge das grandes revoluções européias. A burguesia desenvolveu os meios de produção, passando de mercantil a industrial em menos de três séculos, nesta mudança rompeu-se com o antigo modo de exploração, modificando do escravocrata para o assalariado, deste modo, o sistema de oferta e procura estava sempre em favor burguês, se distanciando cada vez mais das relações com o feudalismo.
Os ideais burgueses disseminados por toda a parte, durante o período de ascensão da classe, agora devem ser reinterpretados para que não haja uma nova modificação na ordem recém estabelecida, já que a influência burguesa abrange todos os campos da sociedade naquele período. As correntes filosóficas, Renascentistas e Iluministas foram interpretadas de