RESUMO Em sintonia texto e contexto
Na comunicação, segundo o autor do livro (...) para que se extraia o máximo de seu potencial, é necessária certa dependência do texto para com o que o autor chama de “situação comunicativa”, que são as variáveis internas e externas que afetam diretamente ou indiretamente a plenitude de um discurso. O entendimento dessas situações comunicativas gera uma margem de clareza para as relações de texto e contexto.
É extremamente importante, que as mensagens, que requerem para seu entendimento integral um contexto, elas tenha uma sintonização linguística com o referente. Dentre esse, apresentam-se dois tipos de referentes: os textuais e os situacionais. O primeiro consiste nos referentes que remetem ao próprio texto, enquanto os situacionais baseiam-se em dados extralinguísticos que nos dão referência a uma inúmera série de situações em que pode ser transpassada uma diferente mensagem.
Segundo o autor, as palavras apreendem em si um sentido que se pode chamar de “base”, entretanto, ela também toma forma e sentido dentro de um determinado contexto e consequentemente apresentar-se por associações de conceitos distintos. O autor cita o exemplo da palavra “estimar” que apresenta vários sentidos quando conectada a diferentes primas, no caso, contextos.
Não se deve então considerar isoladamente os chamados “traços linguísticos”, mas sim levar em conta a relação desses traços com a estrutura do discurso, onde apresentarão os diversos valores desses termos. O autor também ressalta que é possível, para certas finalidades, fazer a delimitação contextual no texto. O contexto intratextual imediato de um capítulo de um livro são os capítulos que o precedem e que o antecedem. O contexto é intratextual acumulado por exemplos em narrativas literárias que fornecem a capacidade de gerar uma maior interação entre o texto e consequentemente um leque maior de informações contextuais fazendo com que o leitor se inteire do chamado “conceito intratextual