Resumo: Educação no Brasil: a história das rupturas
José Luiz de Paiva Bello
A História Brasileira não é uma história difícil de ser estudada e compreendida. Ela evolui em rupturas marcantes e fáceis de serem observadas.
A primeira grande ruptura foi a chegada dos portugueses com o padrão de educação da Europa. Sendo que os indígenas já tinham a sua própria forma de educação.
Num programa de entrevista na televisão o indígena Orlando Vilas Boas contou um fato observado por ele em uma aldeia Xavante que retrata bem a característica educacional entre os índios: Orlando observava uma mulher que fazia alguns potes de barro. Assim que a mulher terminava um pote seu filho, que estava ao lado dela, pegava o pote pronto e o jogava ao chão quebrando. Esta cena se repetiu por sete potes até que Orlando não se conteve e se aproximou da mulher Xavante e perguntou por ela deixava o menino quebrar o trabalho que ela havia acabado de terminar. A mulher respondeu: Porque ele quer.
Quando os jesuítas chegaram, eles pregaram ali, alem da moral, métodos pedagógicos. Este método durou 210 anos, de 1549 a 1759, quando uma Nova ruptura marca a história da educação no Brasil: a expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal.
Grupo 2
Período Jesuítico (1549-1759)
A educação foi interrompida com a chegada dos jesuítas. Os primeiros chegaram ao território em março de 1549. Comandados pelo Pe. Manoel de Nóbrega, quinze dias depois da chegada edificaram a primeira escola. A fé religiosa implantou o catolicismo ao trabalho educativo.
Eles não se limitaram aos ensinos das primeiras letras; alem do curso elementar mantinham cursos de Letras e Filosofia, considerados secundários, e o curso de Teologia e Ciências Sagradas, de nível superior, para a formação de sacerdotes. No curso de letras estudava-se Gramática Latina, Humanidades e Retórica; e no curso de Filosofia estudava-se Lógica, Metafísica, Moral, Matemática e Ciências Físicas e Naturais.
No momento da expulsão os jesuítas