Resumo - Dívida pública
A dívida pública é quanto o governo deve para entidades e para a sociedade, ou seja, o governo empresta dinheiro para financiar parte dos seus gastos que não são cobertos com a arrecadação de impostos, ou para a gestão financeira, para assim controlar o nível de atividade, o crédito ou o consumo ou para captar dólares no exterior. A dívida do governo pode ser interna (quando está dentro do país), ou externa (fora do país) para bancos públicos ou privados, investidores privados, instituições financeiras internacionais e governos de outros países. Atualmente, quanto ao pagamento, toda Dívida Pública Federal em circulação no mercado nacional é paga em real e captada por meio da emissão de títulos públicos, sendo por essa razão definida como Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi). Já a Dívida Pública Federal no mercado internacional é paga em outras moedas e tem sido captada tanto por meio da emissão de títulos quanto por contratos, sendo por isso definida como Dívida Pública Federal externa (DPFe).
Segundo os dados do Tesouro, nos últimos dez anos a dívida pública mais que dobrou: em 2004, o estoque de dívida estava em R$ 1,01 trilhão, subindo para R$ 2 trilhões no fechamento de 2012 e para R$ 2,29 trilhões no fim do ano passado.
Da expansão da dívida pública de cerca de R$ 1,11 trilhão nos últimos dez anos, cerca de R$ 400 bilhões referem-se a emissões de títulos públicos para capitalizar o BNDES, ou aproximadamente de 30% da alta total.
Muitos dizem que o principal beneficiário da dívida interna é todo o povo brasileiro, quando investe no chamado “Tesouro Direto”, ou quando investe em
“Fundos de Investimento” de bancos, ou quando participa de algum “Fundo de
Pensão”, que por sua vez investe em títulos da dívida interna.
Na realidade, os principais beneficiários da dívida interna são os grandes bancos e investidores nacionais e estrangeiros, pelos seguintes motivos:
1 - O chamado “Tesouro Direto” responde por apenas