Resumo duchamp, o moderno contemporâneo
Disciplina: Teoria e Crítica nas Artes Visuais - FEEVALE 2012/1
Professora: Rosa Blanca
RESUMO: Duchamp, o Moderno Contemporâneo
O texto “Duchamp, o Moderno Contemporâneo”, de Cristina Pratas Cruzeiro, discorre sobre a relevância de Marcel Duchamp para as concepções de arte na contemporaneidade. A autora do texto comenta que, ao mesmo tempo em que Duchamp se auto-excluiu da História da Arte, ela considera que seus ready mades (resumido por ele como “um objecto comum promovido a objecto de arte através da escolha do artista”) poderiam estar encaixados em qualquer período. A autora também pontua a importância de Duchamp como o primeiro artista moderno a pensar no contemporâneo. Para tanto, explica que o principal ato de inovação e ruptura de paradigmas formais concebidos por ele, foi a capacidade de relativizar e transformar o conceito de objeto artístico, alargando os seus limites denomitativos a partir dos elementos tradicionais de legitimação, tais como: o nome, a assinatura, o título e o contexto espacial.
Estes elementos, para Duchamp, não só teriam um papel identitatório, como também sustentaria a necessidade de torná-los elementos autônomos de discussão, com um conteúdo conceitual. Neste ponto, Duchamp radica ao plano teórico a máxima de Leonardo DaVinci, de que a arte é coisa mental.
Sendo a arte uma uma coisa mental, ela terá de ter como pressupostos uma parte racional (a da idéia) e uma emotiva (a da intuição), sendo a primeira mais previsível que a segunda, mas ambas comuns aos seres humanos.
Para Duchamp, a arte ainda estaria para além do cotidiano vivencial e expressaria a individualidade da espécie humana. Ele se posicionava contra a idéia de unicidade, pois acreditava que a arte é algo atemporal e inespacial, porque ela se coloca para além do sujeito particular. Em suas palavras: “Eu creio que a arte é a única forma de actividade pela qual o homem se manifesta enquanto verdadeiro indivíduo. Só