Resumo dos capítulos i e ii: leo huberman – “história da riqueza do homem”
Leo Huberman – “História da Riqueza do Homem”
Resumo do Capítulo I
O autor começa desmentindo as imagens da sociedade medieval, e conseqüentemente do modo organizacional da época que era o feudalismo, convencionadas pelos livros ambientados na época. Fica esclarecido que a Idade Média é marcada pela servidão, pobreza e escassez de recursos para a massa trabalhadora, onde o camponês além de trabalhar para o seu sustento era obrigado a servir o senhor feudal, a igreja e os soldados que protegiam os castelos.
Os feudos eram auto-suficientes, sua principal economia era agrária e utilizava-se o sistema de cultura em faixas. Os camponeses mantinham vários níveis de servidão, como os “servos de domínio” que trabalhavam nas moradias e terras do senhor do feudo e não pagavam taxas de utilização dos moinhos e outros recursos do feudo, e os “vilãos” que possuíam mais privilégios que a massa sendo quase considerados homens livres. Mas a grande maioria estava presa à terra, esses camponeses juravam lealdade ao senhor feudal e acatavam todas as regras do feudo em troca de proteção e uma faixa de terra para o cultivo. Pagando inúmeras taxas de utilização dos recursos do feudo, trabalhando nas plantações do senhor feudal quando obrigados, pagando taxas aos sacerdotes e fornecendo todos os recursos necessários para os soldados quando estão em batalha, os camponeses sobreviviam do que restava de sua produção.
E quando a situação parece difícil ela fica pior, pois existia um conjunto de regras ou costumes do feudo que protegiam os interesses do senhor feudal, e ainda um tribunal para regulamentar esses casos. Assim como ficou registrado em um desses tribunais, o servo era considerado posse do senhor feudal e ele poderia ser vendido como tal, mas este ficava atrelado a terra através do título de posse. Existia também uma regra na qual os filhos dos servos não poderiam casar fora dos domínios do feudo sem permissão especial, que garantia a permanência