Resumo dos Capítulos 9 e 10 do livro Psicologia das Massas
Leoric King
A leitura nos diz que todo ser humano procura evitar seus erros já cometidos através da história, mas que vez ou outra isso acaba por não acontece. Portanto se regressarmos ao último ponto da evolução, em que ainda possuímos ideias claras sobre o curso do tratamento, poderemos designar um rumo diferente a esse tratamento.
O autor cita que:
“Todo ser vivo tentará naturalmente descobrir e eliminar as causas da catástrofe em que se vê envolvido. Não repetirá os mesmos erros que produziram a catástrofe. É este, em essência, o processo de vencer as dificuldades através da experiência. Mas os nossos políticos estão muito distantes destas reações naturais. Não seria absurdo dizer que faz parte da natureza do político não aprender nada com a experiência.”
(REICH, Wilhelm, 2001, p. 165)
Pensando assim, se as teorias antigas se revelarem erradas, devemos estudar os erros cometidos, criticar essa teoria e desenvolver novas ideias com base, é claro, nos novos fatos conhecidos, para assim mudarmos nosso rumo, de uma maneira mais eficiente e correta.
Na obra, Wilhelm nos diz que muitos milhões de pessoas participaram no processo da revolução social de 1917, alguns sofreram, outros se beneficiaram das vantagens e cresceram, e que essa revolução social foi preparada por uma teoria sociológica que estava sendo preparada por 10 anos, a revolução russa serviu-se dessa teoria. Portanto, nada melhor para estudar as relações entre as massas e o Estado que o caso da União Soviética. Assim entendemos que a diferença entre a superação de dificuldades na democracia do trabalho e a politização da democracia formal está claramente expressa na atitude das várias organizações políticas e econômicas em relação à União Soviética. Assim, em 1935 a evolução dos acontecimentos na União Soviética estava próxima de uma catástrofe. Não foi possível voltar aos esforços verdadeiramente democráticos de