Resumo documenta halle
Na época do regime Nazi, grande parte principal do centro da cidade de Kassel, acabou por ser afectada pelos ataques aéreos das forças aliadas, onde pós Segunda Guerra Mundial começou a reconstrução da mesma, com a arquitectura da década de 1950, tal como aconteceu no resto do país. O espectáculo do jardim federal (Bundesgartenschau), em 1955, gerou um ímpeto particular para o desenvolvimento da cidade. Nesse mesmo ano, “documenta”, uma exposição internacional de arte moderna, surge pela primeira vez, dando reconhecimento a Kassel no mundo da arte, onde começa a surgir nesse mesmo local, a cada 5 anos.
Procedente à Primeira Grande Guerra, 1933, Alemanha era conhecida pela sua impressionante colecção de arte moderna. Porém, devido à iconoclastia dos Socialistas Nacionais (Regime Nazi), em 1945, grande parte dessa colecção acabou por ser destruída. Assim, com anos de ditadura nazi, o povo alemão sente-se confrontado com a falha de educação durante o seu tempo e durante a primeira documenta. Desde então, a documenta ganhou uma importância a nível mundial, tornando-se de renome pela sua exposição de arte moderna. Como seu propulsor, em 1955 teve o artista e “educador” de arte Arnold Bode, onde nunca imaginaria que a exposição se iria tornar num sucesso sem precedentes, sendo intitulada de “Museu de 100 dias” (“Museum der 100 Tage”)
O seu aspecto característico da documenta manteve-se constante, sendo que de 5 em 5 anos, é escolhido um novo director, reinventado a exposição durante esse tempo. Esta consegue ser considerada, depois da Bienal de Veneza, uma das mais importantes exposições de arte moderna e contemporânea de todo o mundo. Cada documenta tem, de forma peculiar, uma forte influência sobre a discussão internacional de arte, em que como instituição de arte comunicativa, apresenta e reinventa a produção da arte contemporânea enquanto reflecte questões importantes como a finalidade de cada exposição em particular.
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