Resumo Do Texto
O estudo da eletricidade e do magnetismo vem de longa data, mais no entanto acabou seguindo um caminho diferente daquele tomado por outras disciplinas. Enquanto os desenvolvimentos teóricos desempenharam um papel central na dinâmica ou na termodinâmica, o estudo da eletricidade e do magnetismo reduziu-se por muito tempo a uma sucessão de descobertas e experimentos. Alguns fenômenos elétricos e magnéticos são conhecidos a muito tempo. Na Antiguidade, os gregos descobriram a existência de uma pedra que possuía a propriedade de atrair os metais, essa era chamada de magnês. Eles sabiam também que o âmbar, atritado com um tecido seco, atrai corpos de pequeno tamanho.4 Até o século XVIII, só o magnetismo foi estudado de maneira sistemática. Várias coisas foram descobertas até esse momento, um sábio chinês chamado Chen Koua, no século XI, fez uma experiência com uma agulha imantada flutuando sobre um liquido e descreveu o potencial como a “bússola”. No século XIII Pierre Pèlerin descobriu que a força atrativa do imã está concentrada em dois pontos, chamados de “polos”, que se orientam, um para o norte e outro para sul da esfera terrestre. Contudo o estudo sistemático dos fenômenos elétricos só se iniciou em 1672, quando Otto von Guericke inventou uma máquina que produzia uma quantidade, relativamente grande, de eletricidade pelo atrito de uma esfera de enxofre posta em rotação com ajuda de uma manivela. Depois em 1729, Stephen Gray descobriu a transmissão da eletricidade entre corpos, e os distinguiu entre isolantes e condutores. Em 1747, Benjamin Franklin afirmou que a natureza encerra um só tipo de “fluido de eletricidade” e este está presente em todos os corpos, conservando-se ao passar de um corpo para o outro. A controvérsia entre os defensores da teoria dos dois fluidos e os da teoria do fluido único durou muito tempo. As descobertas realizadas no século XVIII sobre os fenômenos elétricos despertaram não só o