resumo do texto sobre alfabetização e letramento
CAGLIARI, Luiz Carlos. Algumas questões de linguística na alfabetização, Conteúdo e Didática de Alfabetização. Artigo apresentado no curso de Ciências e Letras/UNESP, Araraquara/SP.
“A criança aprende a falar porque convive com outras pessoas que falam e porque tem uma faculdade da linguagem, também chamada de pensamento ou de mente humana”, assim afirma o autor que ainda complementa dizendo que é com essas pessoas que as crianças ouvem falar que elas adquirem a linguagem oral. Esse processo de aquisição é complexo. O texto expõe a ideia de que as línguas não são feitas dos sons de palavras isoladas, mas de estruturas que juntam ideias e sons que formam palavras, frases ou textos. Por causa dessas definições que as crianças começam aprendendo mais a ouvir do que a falar, ou seja, entendem mais do que falam. Com base nessas explicações, o autor tenta explicar que a escola tira as crianças do ambiente natural de uso da linguagem e as colocam em um contexto artificial, para que assim possam ser avaliadas constantemente. “Falar torna-se uma atividade conduzida automaticamente pelos falantes. Qualquer desvio inesperado é logo notado e pode ser objeto de zombaria ou de admiração”. O autor enfatiza que a variação linguística não mostra erro algum de linguagem, mostra apenas que pessoas diferentes podem ter modos diferentes de usar uma mesma língua. Não podemos esquecer de falar sobre o preconceito linguístico que pessoas de uma determinada região trás em sua bagagem cultural que muitas vezes são discriminadas pela sociedade culta e normativa. Um pouco mais adiante, o autor afirma que na primeira série a atividade principal é a alfabetização e complementa dizendo que ser alfabetizado é saber ler por iniciativa própria. A escola tem esse papel de cuidar dos aspectos ligados a leitura, escrita e a fala. É exposto também que o progresso dessa aprendizagem vai acelerando com o tempo, porém o professor não deve perder tempo com muitas atividades que somente