Resumo do texto “poesia e filosofia uma transa” de benedito nunes
Antes, porém, de propriamente iniciarmos apresentando algumas ideias centrais de Benedito Nunes no texto citado, trazemos presente uma afirmação célebre do autor, onde, de pronto, sem hesitar, mergulhamos na, por vezes fácil, por vezes complicada, relação entre Poesia e Filosofia (essa afirmação será mencionada no tipo de relação transacional): “A filosofia não deixa de ser filosofia tornando-se poética, nem a poesia deixa de ser poesia tornando-se filosófica. Uma polariza a outra sem assimilação transformadora”.
Como o título já nos sugere, somos convidados a pensar a relação entre Poesia e Filosofia tal e qual uma relação entre corpos, onde, sim, ocorrem penetrações; enfim, que se relacionam, ou melhor seria dizer, possuem “relações”.
Desde os pré-socráticos, quando começamos a falar em Filosofia (alguns ousam afirmar que aí ela – a Filosofia- nasceu), essa relação já existia, de poetas com filósofos, artistas com pensadores. Lembramos alguns detalhes, tais como, que na Idade Média não se falava em Estética ou Poética, mas em Retórica e Gramática. E haviam dois tipos de poesias, se assim poderíamos dizer: a sagrada e a profana.
Traz presente, no texto, filósofos e literatos como Platão, Hegel, Kant, Dante Alighieri, Wittgenstein, Nietzsche, Fernando Pessoa, entre outros.
No texto, Nunes atravessa a história das ideias e das letras, destaca os momentos de contato mais íntimo, de aventuras extradisciplinares, para que o leitor possa melhor compreender essa relação entre Poesia e Filosofia.
Apresentamos alguns destaques:
Começamos pois entender Poesia no sentido