Resumo do Texto - Paralelos (e Transversais) na História da Casa Paulista

Resumo do Texto - Paralelos (e Transversais) na História da Casa Paulista
As construções paulistanas são divididas em três fases: taipa de pilão, alvenaria de tijolos e concreto armado. Essas técnicas marcaram a arquitetura de cada época: colonial / taipa, eclética/ tijolo e moderna/ concreto. A residência unifamiliar, envolveu mudanças de hábitos e costumes sociais. Somente durante o ecletismo que apareceu a figura do arquiteto.
São Paulo foi fundada pelos jesuítas em 1554, estrategicamente escolhidos pelo encontro de dois rios.
Das primeiras construções foram edificadas em torno do templo de taipa de pilão dos jesuítas.
A taipa de pilão é a técnica construtiva que utiliza a terra umedecida, prensada nos limites de forma de madeira, chamada taipal.
Várias camadas sobrepostas de terra prensada eram necessárias para construção de uma parede. A falta de pedra para fabricação de cal foi o motivo para o uso da taipa de pilão na região, alem da inexistência de madeira nas proximidades.
As casas eram implantadas em lotes estreitos e compridos.
Durante todo o período colonial, as casas eram divididas em três partes. A primeira destinava-se ao local de convívio da família com estranhos, o que chamamos hoje de sala de estar. A segunda diz respeito à intimidade da vida domestica, chamada de alcova. A terceira parte refere-se aos espaços destinados ao trabalho domestico, sobretudo a cozinha.
Casas quadradas ou retangulares cujo porção frontal possui um espaço aberto, subtraído do volume, simetricamente situado no centro do espaço. É o que em geral se chamou, erroneamente, de alpendre, para onde se abriam a capela, de um lado, e o quarto de hospedes do outro.
A partir do final do século 18, a primeira cidade de taipa, com poucos sobrados, começou a ser substituída por outra, construída com a mesma técnica.
Passou a dominar a cena urbana os chamados pombalinos.
Com o desenvolvimento da cultura cafeeira, o vilarejo pobre cedeu lugar a cidade rica. Essa riqueza