Resumo do texto Fluvialidades em rios paulistas
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Patrícia Ferreira Mageste UFSJArquitetura e Urbanismo 2014-2 Estudos AmbientaisProfessora Márcia Hirata03/09/2014
Resumo do texto ‘A FLUVIALIDADE EM RIOS PAULISTAS’
O texto tem como base preocupações que surgiram a partir da observação de alguns rios em São Paulo, como o Rio Pinheiros, que apesar de localizado em um região privilegiada, permaneceu por décadas, um canal de esgoto ladeado por vias de trânsito intenso e linhas de trem de subúrbios, o que gera contrate com os prédios que o margeiam. Entrevistas com pessoas que conviviam com a situação, revelaram que para muitos, a presença do rio era ignorada, por isso talvez, nunca tenha havido práticas de limpeza e/ou cuidado do Rio. ‘A cena, já fora adaptada à paisagem’. Como todas as obras, as paisagens foram modeladas pelo trabalho humano ao longo da história. É preciso então não apenas descrevê-las mas expô-las, explicar a sua gênese no tempo, traçando um estudo dos ritmos naturais, ver os gestos humanos inscritos no espaço. Para François Béguin, haveria três interpretações significativas da paisagem: 1º, a dos artistas, que seriam, nesse caso, os paisagistas. Foram os que deram à paisagem o seu primeiro significado, que foi reproduzida em pinturas de várias formas e com características diferentes ao longo da história. 2º, a dos geógrafos, que nos apresentam uma visão sobre realidades físicas, econômicas e técnicas. A geografia, portanto, é uma ciência que engloba valores e modos de observação diversos a respeito da paisagem. 3º, a dos arquitetos, onde os edifícios são elementos centrais na definição da paisagem. Nessa relação entre construções e paisagens pode-se inferir uma qualidade das construções em caracterizar regiões, climas e tradições e paradoxalmente, nelas está sempre uma sensação de atemporalidade, contrapondo-se à variabilidade do meio natural. Ruskin, concebia edifícios levando em consideração seu efeito sobre a paisagem, pois, segundo ele, não haviam