Resumo do texto "estudo pré-saussurianos"
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Resumo do texto “Estudos Pré-saussurianos” de Carlos Alberto Faraco Jéssica Paula Vescovi No texto Estudos pré-saussurianos, Carlos Alberto Faraco busca apresentar a evolução dos estudos linguísticos oriundos antes de Saussure. No texto, Faraco afirma que Saussure é o “pai” da linguística moderna, levando em conta estudos sincrônicos praticados no século XX, contrariamente aos estudos históricos praticados nos séculos que antecediam. É apresentando pelo autor, no inicio do texto, o grande impacto causado pelo livro de Saussure, Curso geral de linguística, tendo em vista que até o final da segunda guerra mundial a linguística era tida como histórica. O texto explica que Saussure realizou um grande corte nos estudos linguísticos do século XIX. Suas concepções condicionaram, além da construção de uma ciência sincrônica da linguagem, a edificação de uma ciência autônoma para tratar exclusivamente da língua, instaurando a possibilidade da imanência, ou seja, a língua como um sistema de signos independentes. A atitude de Saussure, considerada uma ruptura, é também, segundo Faraco, uma continuidade da antiga intuição de que as línguas humanas são totalidades organizadas. Essa intuição percorreu todo o século que antecedeu o corte saussuriano. Teve uma formulação naturalista em A. Schleicher botânico e adepto do pensamento evolucionista, que denominou a língua como um organismo vivo e recebeu de W. Whitney a ideia da língua como uma instituição social. No sub capítulo titulado Os pioneiros, Faraco aponta que a linguística se constituiu como ciência quando o juiz William Jones observando a semelhança entre o sânscrito, o grego e o latim, concluiu que essas línguas tinham uma origem comum. A percepção do juíz desencadeou, então, o movimento dos estudos linguísticos comparativos e históricos e, a esse movimento investigativo, incorporando-se a esse pensamento a ideia de que a língua muda como tempo. Posteriormente, o autor apresenta F. Schlegel