Resumo do texto: Cultura do consumo e pós-modernismo, cap. 2, Teorias da cultura de consumo.
a) A produção do consumo A partir do século XX a grande expansão do consumo e da aquisição de mercadorias desenvolveu uma oportunidade do consumo controlado e manipulado, onde, impulsionado pelo fordismo cria uma educação de novos consumidores por meio da mídia e publicidade. Nessa educação Baudrilard(1970) cita que o produto deixa de ser somente a mercadoria e se torna algo como uma “mercadoria-signo”, um produto que não somente tem um valor pelo objeto mas também pela ideia que o objeto passa. Assim o simples consumo de um produto deixa de ser somente uma transição econômica e passa a ser um ato cultural/social, criando uma cultura que Jameson(1979) chama de “cultura sem profundidade” considerando-a como a pós-moderna.
b) Modos de consumo Assim como existe a lógica do capital de Marx, a lógica do consumo também existe. Essa lógica estuda a escolha dos produtos dos consumidores, de como a diferença entre a compra de bens duráveis ou consumíveis, entretanto nem sempre a lógica é aplicada. Um desses casos são de bens de alta prestígio, produtos que tem dupla simbologia: a da mercadoria em si; e do prazer, satisfação e prestígio que proporcionam ao consumidor. Esse prestígio pode especificar as diferenças sociais de determinado grupo, de acordo com as pesquisas de Bourdier (1984), Douglas e Isherwood (1980), como as mercadorias de alta-cultura passam a “demarcar as fronteiras das relações sociais”. Nessas pesquisas do consumo de certas classes, como duração, intensidade de tempo, competências para gerar bens e informação serviram para determinar hábitos de determinada classe. Preferencias, julgamentos, usos dos bens, todos associados aos hábitos de uma classe definem seu status social. Com esse contexto o conhecimento se torna importante, conhecimento para saber o valor de cada bem, que grupos possuem status, inovações que permitem subir de classe, e finalmente como