Resumo do texto: avaliação da aprendizagem na escola e a questões das representações sociais.
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Luckesi inicia seu texto a partir das representações sociais, que segundo ele são modos de compreender determinado fenômeno ou prática existencial, individual ou coletiva. Ele se utiliza de vários estudiosos e pensadores da psique humana para fundamentar sua explicitação sobre tais representações, que seriam de forma simplista, condutas que apesar de inconsistentes, permeiam as ações coletivas e individuais da sociedade. São inconsistentes ao passo que não se sabe o porque de suas práticas. Elas seriam aprendidas socialmente e passadas e assimiladas como sendo corretas, como valores incorporados, sendo de certo forma de difícil superação, uma vez incorporada. Seguindo ele, quanto mais enraizadas essas representações, mais difíceis de serem “quebradas”, superadas. A partir de então, o autor faz uma associação dessas representações com as práticas de avaliação nas escolas. Na escola, o professor assume várias dessas representações nas práticas profissionais, inclusive nas práticas de avaliação. Um dos equívocos, segundo ele é o da avaliação ser focada em exames, sendo que isso se dá de maneira não reflexiva, quase que automática, não havendo questionamento sobre o real sentido do processo. O processo de avaliação, o qual visa diagnosticar com o intuito de reorganizar as práticas educacionais em busca do aperfeiçoamento do processo, dá lugar então ao ato de examinar, que é seletivo, classificatório e excludente. Então a avaliação se torna parte de uma forma rígida de representação social construída historicamente, proveniente de contextos já superados mas que persistem até os dias de hoje, sem que haja muito questionamento a respeito. Para o autor, o processo avaliativo não pode ser quantitativo, mas qualitativo e uma crítica que é feita é em relação às notas como método avaliativo. Outra crítica do autor compreende a distorção entre os métodos de avaliação qualitativo e quantitativo, nos quais o primeiro geralmente associado à processos afetivos e o segundo a