Resumo do segundo capítulo do livro avaliação mediadora: uma pratica da construção da pré-escola a universidade.
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O processo de aprendizagem é um caminho ramificado, cheio de duvidas e charadas que o professor deve tentar responder através do cotidiano escolar. Nem sempre os alunos conseguem aprender os conteúdos que são apresentados pela escola e uma das maiores dúvidas que surge é o porque esse aluno não aprendeu. Em alguns casos isso pode ocorrer porque esse conteúdo não é condizente com a realidade desse aluno, sendo assim reconhecido como um conteúdo não necessário e acaba passando por despercebido por esse aluno. O aluno constrói o seu conhecimento de acordo com o meio em que vive. O professor não deve buscar respostas únicas para as diversas situações ocorrentes no dia-a-dia escolar, mas construir uma pratica que respeite o principio de confiança máxima na possibilidade de o educando vir a aprender. O professor deve levar em consideração a heterogeneidade da sala de aula, onde os alunos já trazem consigo uma bagagem de experiências, sentimentos e traumas do meio em que vive. A realidade de cada aluno deve ser percebida e trabalhada pelos professores, pois, cada aluno tem um processo histórico que pode afetar na sua aprendizagem. A autora diz que:
(...) o aluno constrói o seu conhecimento na interação com o meio em que vive. Portanto, depende das condições desse meio, da vivência de objetos e situações, para ultrapassar determinados estágios de desenvolvimento e ser capaz de estabelecer relações cada vez mais complexas e abstratas (...) numa classe de alfabetização ingressam alunos oriundos de ambientes dos mais diversos. (HOFFMAN, 2006, p.41)
Para Hoffmann a avaliação serve para conhecer melhor os alunos, e é necessário que haja a comunicação entre professor e aluno, sendo que muitas vezes o aluno não aprende porque não tem oportunidade de expressar ao professor as suas dúvidas, de expor suas idéias e poder trabalhar junto com ele essas suas dúvidas. A autora relata no texto que (...) o aluno não tem oportunidade de expressar suas idéias ao professor, ou seja, o aluno