Resumo do livro O Principe Makiavel
1680 palavras
7 páginas
Capítulo 15É citado que levando em conta os principes, uns são tidos como liberais, outros por miseráveis; um, generoso, o outro ávido; um, cruel, o outro misericordioso; um, perjuro, o outro fiel; um, efeminado e fraco, o outro bravo e corajoso; humanitário ou altaneiro; lascivo ou casto; franco ou astuto; difícil ou fácil; serio ou frívolo; religioso ou incrédulo
Maquiavel reconhece que o ser humano não possui a capacidade de ter todas as qualidades acima enumeradas, então, faz-se necessário que o principe tenha a prudência para evitar o escândalo provocado pelos vícios que poderiam abalar seu reinado, evitando os outros se for possível; se não for, poderá praticá-los com menores escrúpulos. É necessário que ele haja de acordo com o momento. Se for necessário usar de bondade, que use; se preciso for a crueldade, que use.
Capítulo 16
A liberalidade deve ser praticada de modo apropriado, não sendo reconhecida. Um principe liberal gastará todo o seu tesouro, o que o fará impor pesados impostos ao povo, o que o fará ser odiado pelos seus súditos. E ainda pouco estimado por ter se tornado pobre. E se ele quiser corrigir sua liberalidade será passado imediatamente por miserável.
Maquiavel nos mostra neste capitulo que para aquele que já é príncipe, a liberalidade é prejudicial, mas para aquele que está a caminho de ser, ser tido como liberal é necessário. É necessário que ele esteja à frente do exército e vive do botim de guerra, do roubo e de resgates, pilhando a riqueza alheia. Esbanjar as riquezas alheias não diminui sua reputação mas sim a ergue; apenas esbanjar os próprios recursos que prejudica. E o mais importante é que o principe não seja odiado ou desprezado; a liberalidade leva a uma dessas condições
Capítulo 17
Todos os principe devem preferir ser considerados clementes, e não cruéis. Porém deve se saber usar essa clemência. Quando o objetivo é manter o povo unido e leal, ele não deve se importar em ser tido por cruel; os principes novos no