Resumo do livro The Brand gap
A marca não é um sistema de identidade visual corporativa. O sistema de identidade visual é um esquema do século XX que se destina a controlar o uso de símbolos e elementos de identificação da marca em publicações, anúncios, papelaria, veículos, sinalização e etc.
A marca também não é um produto, pois gerenciar uma marca é algo muito menos tangível – uma aura, uma camada invisível de significado que cerca o produto.
Marca é a percepção íntima, o sentimento mais profundo de uma pessoa em relação ao produto, serviço ou empresa. Cada pessoa cria sua percepção da marca, porém as empresas não podem controlar isso, mas podem influenciar nesse processo, mostrando a qualidade que fazem o produto tão especial. Em outras palavras, marca não é o que você diz sobre ela e sim o que os outros falam.
Para comparar uma marca com uma concorrente é preciso saber o que as tornam diferentes. Gerenciar marcas é gerenciar diferenças, não como elas aparecem nas planilhas, mas como existem nas mentes das pessoas.
A marca passou a se tornar mais importante em nossa sociedade após o processo de economia de customização, nossas opções de compra se multiplicaram. Atributos que eram verificados antigamente na hora de comprar foram deixados de lado, hoje nos baseamos em escolhas mais simbólicas. Como com o que o produto se parece, onde está sendo vendido, que tipo de pessoa compra e etc. É o grau de confiança que tenho no produto, mais do que uma avaliação de suas características e seus benefícios, que vai determinar se compro este ou aquele produto.
O conceito de confiança é igualmente importante quando negociamos produtos e serviços com nossa moeda – seja ela de metal, papel, plástico ou cibernética. A confiança é o atalho definitivo para uma de