resumo do livro questao judaica
O jovem Marx é comumente associado ao grupo de jovens hegelianos de esquerda do qual fizeram parte Bruno Bauer (com quem Marx trava polêmica em “Questão Judaica”) e Ludwig Feuerbach (a quem Marx durante a juventude mantém admiração). E é a partir do que Frederico chama de “dissolução do Hegelianismo” , encampada pelos próprios Jovens hegelianos, que se localiza o ponto de partida da evolução intelectual de Marx.
As críticas à noção de Estado em Hegel (corroborando para a defesa da Monarquia e a consolidação da burocracia estatal) e a noção de uma dialética marcada por mediações de tipo conciliatório são opostas pelo Jovem Marx à exigência da confrontação dos esquemas teóricos com a realidade – preocupação que deriva da influencia empirista de Feuerbach.
Igualmente, a alienação e a crítica à religião são, gradualmente, transferidas do plano das ideias e da cultura para somar-se à atividade humana, à propriedade privada e ao trabalho estranhado. (E posteriormente, às relações de produção...).
Em outras palavras, Marx partindo da crítica da religião feita por Feuerbach, passa a discutir criticamente a sociedade civil (“Questão Judaica”, “Manuscritos de K.”), a propriedade, o trabalho e a atividade econômica (“Crítica da Filosofia de Direito de Hegel” e “Manuscritos Econômico-Filosóficos”,).
A dissolução do hegelianismo, sob outra perspectiva, sinaliza um momento