Resumo do livro "os maias"
Em Lisboa, em pleno século XVIII, Pedro da Maia é um homem que se apaixona por uma mulher italiana com o nome de Maria Monforte. Os dois chegam mesmo a ter um romance, apesar da contrariedade do avô de Pedro, o Afonso da Maia, devido ao pai de Maria ser um fidalgo e ter abusado dos negros, escravizando-os. Pedro da Maia chega mesmo a abandonar a casa de Lisboa, o Ramalhete, e ir viver com Maria para longe do avô, em Roma (Itália) e, mais tarde, em Paris (França), numa longa viagem. Desta união nascem dois filhos, que são eles o Carlos Eduardo da Maia e Maria Eduarda da Maia. Pedro zangado com o pai, por este ter ido para a quinta de Santa Olávia de modo a não ver Pedro e Maria, quando estes regressam da sua viagem, não conta ao avô do nascimento de uma neta e vai morar em Arroios juntamente com Maria. Mas ao passar de poucos anos, Maria Monforte abandonou Pedro da Maia ao apaixonar-se por Tancredo, um italiano por quem ela se apaixonara em Itália e que tivera junto dele em Arroios, fugindo juntos com a filha de Pedro e Maria. Pedro da Maia ficara de rastos e voltou para Portugal com o filho Carlos para contar ao avô a desgraça. O avô acolheu-o e deu-lhe forças, mas de nada valeram, pois um dia depois, no Ramalhete de Benfica, em Lisboa, Pedro da Maia no seu quarto apontara uma pistola à cabeça e suicidou-se. Carlos da Maia ficou aos cuidados do seu avô. “A madrugada clareava, Afonso ia adormecendo – quando de repente um tiro atoou a casa. (…) Afonso encontrou o seu filho morto, apertando uma pistola na mão.” (pág. 54 e 55, capítulo II). Afonso da Maia fica ao cuidado do neto e parte juntamente com todos os seus criados para a quinta de Santa Olávia.
Carlos, enquanto criança, é educado pelo educador Brown de uma forma muito rígida com uma maneira inglesa, embora com a crítica do padre Custódio, dos criados e dos frequentadores da quinta de Santa Olávia. Carlos faz amizade com Eusebiozinho, menino educado de uma maneira pouco rígida e