Resumo do Livro Linguagem Forense
1 - Escrever, falar e requerer corretamente são requisitos essências para os que procuram a carreira jurídica.
2 - A Crise da Palavra é apontada e se agravou nos últimos tempos pelo fascínio que a imagem, os meios de comunicação e a informática passaram a ter, mas não são esses os perigos e sim não falar corretamente, não saber se expressar e as pessoas não entenderem o que quer dizer e a falta de precisão e objetividade. Os mais pessimistas pensam até no fim da palavra.
“Foi a palavra que nos permitiu realizar quase tudo o que criamos em matéria de civilização. Foi ela que estabeleceu normas sobre o justo e injusto, o belo e o feio, sem a ordenação das quais seríamos incapazes de convives com os outros...” Isócrates.
3 - Exposição de ideias em poucas palavras, precisão e simplicidade são a alma de um bom estilo e fonte de poder para o advogado no estilo forense.
“A Proza de valor é a resumida. Apenas o que cada palavra conta.” Dizia Vinicius de Moraes. Ensina-nos 10 regras para um bom estilo:
- Devemos usar uma linguagem positiva dizendo “o que é” e não “o que não é”. (Não recordou/Esqueceu).
- Seja concreto: ‘Sobreveio um período de tempo desfavorável’ mas sim ‘ Choveu diariamente uma semana’.
- Abrevie o mais que puder.
- Não use adornos: (o que serve para embelezar)
- Escreva de tal forma que a atenção do leitor seja despertada.
- Use substantivos e verbos. Evite o máximo possível adjetivos e advérbios.
- Não superescreva
- Seja claro.
- Não opine sem razão. 4- A palavra é sangue e oxigênio do advogado.
As qualidades do estilo forense são a concisão( exposição de ideias em poucas palavras), clareza ( transmitir ideias com a menos possibilidade de dúvidas), objetividade (transmitir a mensagem com vistas a atingir o fim almejado), correção, precisão, originalidade, ordem e elevação (respeito entre nomes da lei, advogados, juízes...).
5 – Lógica: ciência da arte de pensar.
Silogismo: Argumento que