Resumo do Livro: Inclusão e Avaliação na Escola: de alunos com necessidades educacionais especiais
Trata sobre o histórico da educação especial que, atualmente, vem deixando de ser uma educação especial fixa, engessada e que esperam os alunos irem até ela, passando a ser uma educação especial móvel, dinâmica e que se desloca para atender os alunos nas escolas de ensino regular.
Ademais, o livro enfoca quatro paradigmas, que apontam para um conjunto de ideias compartilhadas e defendidas por uma comunidade científica que ajudam a compreender melhor a discussão sobre uma educação especial e as necessidades especiais das pessoas que as integram.
São estes paradigmas: a) o clínico-médico, que realça as categorias clínicas ou médicas em detrimento das pedagógicas; b) o sistêmico, que se define como a “versão escolar” do paradigma clínico-médico; c) o sociológico, onde a compreensão da deficiência dá-se no espaço social, ou seja, a definição da deficiência é um ato social; d) o crítico-materialista, onde defende que uma visão mais ampla deve se contrapor à perspectiva ideologicamente reducionista do modelo clínico. Em outras palavras, a deficiência é um produto da sociedade capitalista, logo é um resultado socioeconômico. Capitulo II: A inclusão na escola regular: ideias para implementação
Trata das ideias para a implementação de uma escola verdadeiramente inclusiva, atendendo aos alunos com necessidades educacionais nas escolas regulares, sem ir de encontro com a promoção da convivência construtiva dos alunos, preservando a aprendizagem comum, sem desconsiderar as especificidades pedagógicas dos alunos com necessidades especiais.
Assim é necessário entender as diferenças e as limitações de cada criança, ou seja, o ensino deve ser organizado de forma que contemple as crianças em suas distintas capacidades.
Por isso deve-se existir a individualização do ensino, que significa a individualização dos a) alvos, com alvos diferenciados na aprendizagem; b) da didática,