Resumo do livro Fédon
Equécrates pede notícias a Fédon sobre os últimos dias de Sócrates. Fédon começa, explicando a razão de ter Sócrates morrido tanto tempo depois da sua condenação, porque a cidade estava festejando uma tradição religiosa durante a qual teria que suspender as execuções. Fédon conta como chegaram a prisão os quatorze discípulos e encontraram Sócrates com a esposa, assim que retiram ela, depois de falar sobre as dores que sente e ao mesmo tempo o prazer, começa a fazer a defesa sobre o que pensa para Símias e Cebes,dizendo-lhes que o filósofo, aspira pela morte, na medida em que é neste momento que a alma se separa do corpo e vai de encontro a um mundo realmente puro onde poderá entrar em contato com as ideias e com verdadeiro conhecimento, com a eternidade, perfeição e harmonia. A morte é a melhor sorte que podemos esperar, já que é ela que nos conduz para o conhecimento verdadeiro que o filósofo tanto busca. Sócrates afirma que durante sua existência procurou ficar longe de tudo que era material e senso comum, procurando apenas fazer o bem por isso sua alma tem lugar garantido no "HADES" onde repousam todas as almas que são puras pela eternidade com todos os Deuses e homens bons.
Sócrates afirma que há um ciclo de nascimento, morte e renascimento. Para que este ciclo se mantenha é necessário que, durante a morte, as almas existam no Hades de onde reencarnam até estarem totalmente purificadas. Sócrates ainda diz: Poderíamos, então, ser tentados a afirmar que o corpo é o contrário da alma, mas para que tal acontecesse a alma teria que desaparecer e dar lugar ao corpo. Ora, isto não acontece uma vez que para além de a alma ser imutável e por isso eterna, também não há corpo sem alma já que é nela que reside a razão, o pensamento, os sentimentos e tudo o que em nós é invisível e pelo qual regemos uma parte da nossa existência.
Sócrates ainsda apresenta um novo argumento para provar a imortalidade da alma. Aprender é recordar, foi esta a conclusão a que chegou