Resumo do livro felicidade não tem cor
Mostrando os sentimentos de um menino negro em relação a seus colegas e a sua família, o livro traz à tona a questão do preconceito. A boneca de pano, no papel de narradora, imprime à questão um tom ao mesmo tempo bem-humorado e filosófico, de quem sente na pele o problema, mas o analisa sob outro ponto de vista. Na trilha do preconceito racial, diversas atitudes preconceituosas, algumas quase imperceptíveis porque rotineiras, vão revelando outras vítimas: os muito magros, os gordos, os incapacitados fisicamente. Nesse sentido, o livro é um alerta à consciência do leitor. E uma lição sobre o valor da autoestima e das atitudes positivas.
O autor
Júlio Emílio Braz nasceu em abril de 1959. Começou sua carreira de escritor por acaso: acabara de perder seu emprego e um amigo, que trabalhava numa editora, insistiu para que ele procurasse o editor das tais revistas e oferecesse seus trabalhos. Acabou dando certo e até hoje tem histórias em quadrinhos publicadas por várias editoras do Brasil e por outras tantas de Portugal, Bélgica, França, Holanda, Cuba e EUA .
Em 1986, ganhou o Prêmio Angelo Agostini de Melhor Roteirista de Quadrinhos e, em 1988, publicou seu primeiro infanto-juvenil, Saguairu, pela Atual Editora, que lhe rendeu o Prêmio Jabuti de Autor Revelação. No ano seguinte ganhou o Austrian Children Book Award, na Áustria, pela versão alemã do seu livro Crianças na Escuridão (Kinder im Dunkeln); e pelo mesmo livro, o "Blue Cobra Award", do Swiss Institute for Children's