Resumo do Livro - Design, Empresa, Sociedade
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Design e planejamento Por essas dúvidas é que houve a necessidade de resgatar essas artes e apresentar algumas possibilidades de exploração e utilização como produto, visto que, apesar do desenvolvimento e da difusão da tecnologia digital, computação gráfica e internet, o papel ainda é um dos principais suportes para o design. Além disso, sabendo-se mais sobre as características, vantagens e limitações de cada arte em papel, direciona-se melhor um projeto que envolva seus princípios, tornando-se, assim, um importante instrumento de comunicação visual. A cultura de cada povo, de cada sociedade, apresenta suas marcas e tem ligações com a possibilidade de os sujeitos concretos dessas sociedades possuírem uma identidade, no sentido de pertencimento ao lugar. Sabemos que o design, desde sua gênese, tem como fator principal atender o mais amplamente possível às necessidades das pessoas. Pensar produtos em um espaço exercita a análise e a crítica constante sobre as formas de vida e as condições que existem, e possibilita ao sujeito efetivamente se situar no mundo. Assim, torna-se interessante investigar qual é a identidade desses lugares a partir dos interesses das pessoas que ali vivem e reconhecer os valores, as crenças, os signos, as tradições e investigar os significados que têm para as pessoas que vivem ali. Com base em uma abordagem sociocultural, trabalhamos o design como fator diferenciador na agregação de valores culturais e funcionais de um produto. Salienta-se a importância de uma reflexão contínua sobre o papel do design em desenvolver uma leitura visual simplificada para a aplicabilidade em construção de uma cultura material. Pode ser trabalhada futuramente uma abordagem sobre as diversas culturas regionais brasileiras, tendo como foco os princípios utilizados aqui – talvez trabalhar o artesanato regional e o design, pois é uma proposta que vem ganhando terreno no Brasil e que tem caráter sociocultural.