resumo do livro Denunciantes Invejosos

O livro "O Caso Dos Denunciantes Invejosos" fala sobre crimes cometidos durante um regime de forte opressão, caracterizado por muita violência e pela privatização de liberdade ou qualquer outro direito do cidadão. Mas sobre as pessoas que cometeram e comandaram esses crimes, devem ser punidos? E é disso que o livro trata. Antes de começar a história de fato, o autor diz que o problema de punir ou não agentes desse regime, é porque se trata da justiça de transição, que é um processo de julgamento e reparações que se realizam após um regime político para outro e que tem três finalidades: satisfazer as vítimas da violência, pacificar a sociedade e tomar providencias para que tal fato não se repita. Alguns juristas acreditam que quando há essas mudanças de governo, os donos do poder aplicam essas punições como forma de vingança dos seus adversários derrotados, sem procurar as causas que levaram a adotarem o regime ditatorial.

Fala também de alguns estudiosos sobre o direito, os quais apontam uma grande divergência entre o direito e a moral. Alguns optam pela tese da separação entre o direito e a moral, que se encontra em ideais positivistas, ou seja, afirma que o direito é um fenômeno normativo diferente das obrigações morais, que deve ser aplicado de forma rígida sem que o operador jurídico se deixe influenciar pela sua opinião pessoal. E outros, pela tese da conexão entre os dois, que se baseia em ideais moralistas, que acredita que o direito não é somente um conjunto de normas criadas pelo legislador, mas integra os mandamentos morais aceitos pela sociedade. Ainda existe o realismo jurídico, que resumindo, acreditam que direito é aquilo que os juízes acham que é direito.

A história do livro se baseia em uma época em que a vida normal e harmônica foi trocada por uma crise econômica gigantesca e por conflitos de grupos políticos, religiosos e sociais que tinham ideias opostas. Foi adotado então, um regime ditatorial chamado de Camisas-Púrpuras, e o chefe