Resumo do livro da Vale cap 9
De 2002 a 2006, a expansão da economia global impulsionou os negócios no Brasil. O mundo acelerou e a CVRD não ficou para trás. Em seu horizonte, o Oriente. Paralelamente à comemoração dos 50 anos de sua parceria com o Japão, a Vale fincava um pé na China,pois a China era a economia emergente que mais crescia no mundo.
A Vale se tornaria uma das primeiras empresas brasileiras a entrar na China, ao formar uma joint venture com o Yankuang Group, com a participação da japonesa Itochu, para a produção de carvão.
A Vale chegou também a Moçambique e ao Canadá. No país africano, venceu a licitação para explorar carvão em Moatize, considerada a maior província carbonífera não explorada do mundo. No Canadá, realizou a mais importante compra, no mercado global, a Vale se tornou a dona da Inco Ltd., a segunda maior produtora de níquel do planeta.
A compra da Inco, uma operação de US$ 18 bilhões, consolidou a 279 internacionalização da Vale, visto que a mineradora canadense ainda detinha operações na Indonésia, no Reino Unido, na Coreia do Sul, em Taiwan, no Japão e um projeto na Nova Caledônia, na Oceania.
Em julho de 2005, a Vale: Foi a primeira empresa brasileira a receber o chamado investment grade, sinal, para o mercado, de que uma empresa é sólida e segura para se investir, sem risco de haver calote em seus títulos. E a Vale obteve essa classificação antes mesmo de o Brasil recebê-la.
A economia e lucro
Em 2003, a expansão da economia chinesa atingiu os 10%, chegando a 10,7% em 2006.7 De acordo com a OMC, um dos principais destaques de 2004 foi a contínua ascensão da China no comércio internacional.
Os preços do minério de ferro também não deram trégua. Segundo dados da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), estes passaram de US$ 27,67 a tonelada métrica, em 2000, para US$ 74,39, em 2006,10 um salto de 169%.
Como o carvão mineral é essencial para fabricar aço, a Vale rapidamente