Resumo do livro compreendendo as ciencias
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Usinas Hidrelétricas na Amazônia: * Histórico: Os primeiros estudos de engenheiros brasileiros para aproveitamento hidrelétrico do Rio Tocantins começaram por volta de 1957 . O projeto ganhou força na decada de 1960 como parte de políticas do Governo Federal para o desenvolvimento e integração da Amazonia , e para atender a indústria de aluminio gerada pelos jazigos de bauxita da região. Outro objetivo era possibilitar a navegação naquele trecho do rio, originalmente cheio de corredeiras. Para abrigar os operários e famílias foram criadas pela Eletronorte, as vilas residenciais Pioneira, Temporária I e Temporária II. As Vilas Temporárias I e II eram construídas em madeira e incluíam, além das residências, um centro comercial com um cinema, uma Escola Infantil (Chapeuzinho Vermelho), um hospital e um clube social. Construída anos mais tarde, em alvenaria, a Vila Permanente dispunha também de um aeroporto, um porto fluvial e um grande hospital para atendimento da população local, além dos funcionários da construção. Essas vilas eram condomínios fechados no meio da selva amazônica, com água e esgoto tratados, ruas pavimentadas, supermercados, e escolas desde creche até o nível técnico. A partir de 1984, finalizada a primeira etapa da construção da hidrelétrica as vilas temporárias foram gradualmente desativadas, ao mesmo tempo que se desenvolvia a infra-estrutura urbana da cidade de Tucuruí.
Custos e Impactos Econômicos: O município de Tucuruí recebe royalties pela produção de energia elétrica e pela área inundada pela barragem, e por isso é a cidade com segundo maior orçamento no Pará, depois de Belém. Graças a esses recursos, a partir dos anos 1990 ela progrediu muito em urbanização e infra-estrutura. Desde a construção em 1981 até a conclusão das eclusas em 2010 a barragem de Tucuruí não interromper Hidrovia Tocantins-Araguaia, como alguns dizem, pois o rio Tocantins neste trecho nunca foi navegavel, e