Resumo do livro Bioética
Nos dias de hoje é extremamente comum que se comente sobre a bioética – ainda que tal termo seja desconhecido pela maioria da população. É corriqueira a discussão acerca de temas como o aborto, eutanásia, qualidade de vida e todos os assuntos que causam polêmica ao unir ciência e tecnologia à vida. Sempre que discutimos sobre o aborto, por exemplo, estamos discutindo algo englobado na bioética.
A origem da palavra, “bio-ética” tem uma simples significação: a ética da vida. Porém, ainda que com um significado literal pouco rebuscado, o termo traz discussões deveras interessantes e polêmicas, sendo difícil achar apenas uma resposta para as várias questões que se pode levantar a partir do termo.
A Ética:
Podemos subdividir a ética em metaética, ética normativa e a ética prática, da qual a Bioética faz parte.
A Metaética qualifica a natureza dos valores, das regras, das qualidades morais a fim de tratar de questões acerca da natureza da própria ética. Para isso, compreende também o que são juízos morais e se eles são proposições que expressam fatos ou apenas expressões de emoções ou sentimentos.
Segundo profissionais da área de direito, “a metaética é uma teoria filosófica não normativa, visto que não está preocupada em ditar condutas morais, tendo como escopo apresentar justificativas e razões de validade dos juízos morais. Destaca-se por questionar a viabilidade da justificação racional de normas e princípios morais, a partir de fatos e critérios objetivos, independentemente de quaisquer atitudes emocionais ou demais questões que recaiam na subjetividade. É uma questão de extrema importância por garantir, sobretudo, segurança jurídica às normas e princípios jurídicos de cunho moral dado o uso de princípios morais na interpretação e aplicação do direito.” A Ética Normativa, a partir muitas vezes da metaética, busca determinar um padrão para o que é bom ou mau, correto ou incorreto. A Ética normativa, portanto,