Resumo do filme o nome da rosa
O livro cuja tinta utilizada para escrevê-lo, estava envenenada, foi escrito pelo filósofo Aristóteles onde enaltecia o riso, ofendendo profundamente a Igreja Católica Antiga. O acesso a este livro era restrito, porque era considerado como uma ameaça o doutrina cristã. A comédia era vista como uma forma de fazer com que as pessoas perdessem o temor a Deus e, portanto, faria desmoronar todo o poderio Cristão.
O filme pode ser interpretado com um caráter filosófico quase metafísico, já que nele também se busca "a verdade". Este se desenvolve no período Renascentista. O Renascimento pregava a valorização do homem e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural. Lá se retoma o pensamento de Santo Agostinho (354-430), um dos últimos filósofos antigos e o primeiro dos medievais, que fará a mediação da filosofia grega e do pensamento do início do cristianismo com a cultura ocidental que dará a filosofia medieval, a partir da interpretação de Platão e o neoplatonismo.
O Renascimento, enquanto movimento cultural resgatou da antiguidade Grego-romana os valores antropocêntricos e racionais, que adaptados ao período, entraram em choque com o Teocentrismo e o Dogmatismo medieval sustentados pela Igreja. “O nome da Rosa” é uma crônica da vida religiosa do século XVI. A expressão nome da Rosa foi usada na Idade Média significando o infinito poder das palavras. A rosa de então, centro real do filme é a antiga biblioteca de um convento beneditino,