Resumo do filme Simples como amar
Carla Tate é a "outra irmã" ,do título original de Simples Como Amar . O filme trata de questões corriqueiras na vida e de pessoas especiais (em todos os sentidos da palavra), fala de preconceito, de relações entre pais e filhos, de super-proteção da família, de sexualidade, de diferenças... Somos sim todos diferentes. Mas também temos muita coisa em comum. A Carla quer as mesmas coisas que todos os jovens querem. Quer autonomia, quer independência, quer se descobrir, quer superar seus limites. E todos têm limitações, cada um tem a sua. Há uma ligação entre a super-proteção da mãe e o preconceito dela em relação às filhas. Ela não aprova nem concorda com as escolhas das filhas, é preconceito? Elas estão recebendo críticas exatamente de onde deveria vir suporte. Ela sufoca a filha porque acha que ela é incapaz, não acredita no potencial da filha. E o que dizer da filha homossexual...
A mãe Elizabeth se martiriza por ter afastado Carla por tanto tempo da família, mas insiste em adequá-la às convenções da alta sociedade. Torna-se uma presença insuportável (também para o espectador), tentando histericamente proteger a filha dos males do mundo, enquanto o pai Bradley (tenta conciliar as coisas. As outras irmãs são estereótipos bem marcados, a bem casada, acomodada e a lésbica, sempre prontas a defender a irmã contra a rigidez materna. Carla enfrenta a mão, não aceita seus moldes e se constitui como ser em sua singularidade. O filme nos toca como filhos e pais de uma forma leve, nos fazendo refletir sobre amor e seus limites na relação com o outro, independente do quão especial esse outro é. Afinal, a singularidade de cada um é que o torna especial.
O tema da sexualidade no deficiente mental apareceu em quatro filmes. No filme
“Simples como Amar” os adolescentes com deficiência mental desenvolvem uma relação afetiva e sexual e convivem com barreiras e preconceitos impostos pela família e pela sociedade. No entanto, em apenas três dos sete filmes