Resumo do filme Os operários vão ao paraíso

Resumo do filme “Os operários vão ao paraíso”
O filme “A classe operária vai ao paraíso” aborda a questão em torno do engajamento dos operários na vida política italiana. As condições de trabalho nesta fábrica de peças da Itália possuem os característicos métodos de exploração e insalubridade das fábricas pelo mundo, meios estes utilizados para dominação, coerção, controle e disciplina de seus funcionários. O homem cada vez mais se torna um apêndice da máquina, não é mais a ferramenta que é construída para adaptar-se a mão do homem, é o homem que tem de adaptar-se à máquina. São adotados controles de atrasos do operário na casa dos segundos, regulação da aparência física (por exemplo os cabelos, que até hoje permanece como regras em empresas) e extrema precisão e severidade na hora de voltar do almoço (sirenes são usadas com em uma prisão) por exemplo.
Lulu personagem principal da história é um operário padrão ideal, uma vez que é extremamente produtivo e tido como exemplo pela direção da empresa, porém sempre desperta raiva dos colegas que não o acompanham na habilidade de manuseio das máquinas. Ele é usado pelos supervisores para determinar o tempo de produção de cada máquina e sua meta a ser batida. Essa busca desenfreada por produzir muito tem o propósito de tentar ganhar um valor extra no salário referente a uma premiação por peça.
Porém como a segurança no trabalho era mínima, Lulu sofre um acidente e perde um dedo. Depois do acidente de trabalho, o operário é obrigado a encarar sua posição de indivíduo deformado pelo capital, vendedor de força de trabalho e incapaz de corresponder à expectativa da família. Desse modo, ele conscientiza-se da própria alienação, ele não é mais o mesmo operário modelo e não tem mais as mesmas ilusões de realização dentro do consumismo. Lulu revolta-se contra a fábrica em que trabalha, ao pouco se integra na atuação sindical e passa a receber formação política com base em três exemplos: discurso dos estudantes extremistas, o