Resumo do filme lixo estraordinario
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Lixo Extraordinário (Waste Land. 2009)Yes, nós temos esperança!
Assisti ontem ao documentário Lixo Extraordinário, produzido em 2009 e dirigido a seis mãos pelos brasileiros João Jardim e Karen Harley e pela diretora inglesa Lucy Walker. A obra me causou uma sensação gratificante e de esperança.
Lixo Extraordinário é o lixo comum, produzido por estabelecimentos comerciais e residenciais até uma determinada quantidade, e são classificados como lixo domiciliar, para diferenciar do lixo infectante.
A palavra ‘extraordinário’ foi uma escolha acertada para qualificar o substantivo lixo, e com certeza não podia ser melhor, já que seu significado de sentido forte e imponente, caindo como uma luva para este documentário.
O adjetivo extraordinário significa: excepcional; singular; raro; excessivo; em elevado grau; muito grande; descomunal; anormal; assombroso; estupendo, exatamente o que a história vem nos contar.
O filme me fez viajar por algumas situações: um brechó em meu bairro de nome Lixúria, a mistura de lixo ao luxo. Outra lembrança que veio à tona é de uma senhora de uns 60 anos, com problemas mentais que vivia e trabalhava no aterro sanitário, ou lixão de Gramacho, e foi por acaso descoberta no ano 2000 pelo fotógrafo e diretor Marcos Prado que apresentou ao público em 2004 através do documentário sob o nome dela: Estamira. Este aterro sanitário é um dos maiores do mundo, o maior da América Latina, localizado em Jardim Gramacho, bairro periférico de Duque de Caxias e que recebe os resíduos produzidos na cidade do Rio de Janeiro.
A minha outra viagem foi em um texto lido casualmente hoje, intitulado: Vai dar bichos e cheirar mal. Gostei tanto que reproduzirei alguns trechos dele:
“Querer ter mais do que o necessário é demonstração de insensatez. É revelação da falta de entendimento do que é a vida, do que representam as riquezas materiais: “porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.” Segundo Rubem Amorese